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Saco de pão

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Houve um tempo em que próximo ao Mercado Velho havia um sebo ao ar livre. Quando eu saia com os meus amigos à noite para ver o Rio Acre, acabávamos passando por lá e nos interessávamos inevitavelmente por vários títulos. Comprei muita coisa boa lá. Na compra, ganhávamos pacotes de pão para colocar os livros e neles normalmente vinha colado algo da literatura acreana. Como infelizmente são livros raros, com pequenas tiragens, eu nunca consegui vê-los.  Esse é um dos casos. Não lembro quais livros comprei, mas toda vez que leio esse diálogo riu um pouco. Portanto, deixo aqui uma daquelas crônicas do José Chalub Leite, chamada O bebê da Zezé do livro Tão Acre: o humor acreano de todos os tempos.

Matando carapanãs

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A quantidade diária de carapanãs que tenho matado está me assustando. Se não pudessem transmitir doenças eu ficaria mais tranquilo, mas, sempre que vejo, as carapanãs têm aquelas listras brancas no corpo. Essas listras brancas são as que caracterizam o Aedes aegypt . Na TV colocam essa característica como a marcante. Por algum motivo, as carapanãs comuns têm se tornado raras. Não vejo elas com tanta frequência como antes. Digo isso porque sempre que estapeio um mosquito, dou uma olhada nos restos da coisa morta. Talvez o gênero Aedes esteja interferindo de alguma maneira na vida das outras espécies. Sei que nem todos tem aquela raquete mata mosquitos com choque. Eu mesmo não tenho e fico parecendo uma barata tonta correndo atrás dos mosquitos no meu quarto e apesar de estar usando óleo de citronela, ainda encontro muitas rodando minhas pernas. Elas infelizmente parecem estar em todos os lugares. Quando vou arrumar meu quarto sempre encontro algumas rondando.

Eu, pirata

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Na segunda-feira acordei cheio de planos. Precisava renovar meu cartão de passe do ônibus e finalizar um artigo até o dia 23, mas assim que me levantei uma conceira no meu olho esquerdo começou. Meu dia inteiro foi gasto tentando aliviar a angústia de ter algo dentro do olho. Cocei, cocei e cocei. Fui no banheiro olhar no espelho. Lavei o olho. Procurei no Google o que fazer. Encontrei o tal cálice para os olhos e meu olho passou um bom tempo tomando banho. Nada resolveu. Isso dói. Dói! Pedi para mãe olhar. Quando peço algo pra ele é porque a situação tá feia. Aparentemente não tinha nada do meu olho. Precisava ir consultar um médico. Meu pai me levou à Pronto Clínica e eles só têm clínicos gerais, a única coisa que fariam seria uma lavagem. Fui no atendimento do plano de saúde e lá tentaram resolver ligando para os oftalmologistas da rede. Marcaram uma consulta para o final da tarde. Finalmente na clínica, quando abri a porta 203, logo notei a médica sentada no lado d