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Mostrando postagens de março, 2015

Matando carapanãs

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A quantidade diária de carapanãs que tenho matado está me assustando. Se não pudessem transmitir doenças eu ficaria mais tranquilo, mas, sempre que vejo, as carapanãs têm aquelas listras brancas no corpo. Essas listras brancas são as que caracterizam o Aedes aegypt . Na TV colocam essa característica como a marcante. Por algum motivo, as carapanãs comuns têm se tornado raras. Não vejo elas com tanta frequência como antes. Digo isso porque sempre que estapeio um mosquito, dou uma olhada nos restos da coisa morta. Talvez o gênero Aedes esteja interferindo de alguma maneira na vida das outras espécies. Sei que nem todos tem aquela raquete mata mosquitos com choque. Eu mesmo não tenho e fico parecendo uma barata tonta correndo atrás dos mosquitos no meu quarto e apesar de estar usando óleo de citronela, ainda encontro muitas rodando minhas pernas. Elas infelizmente parecem estar em todos os lugares. Quando vou arrumar meu quarto sempre encontro algumas rondando.

Eu, pirata

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Na segunda-feira acordei cheio de planos. Precisava renovar meu cartão de passe do ônibus e finalizar um artigo até o dia 23, mas assim que me levantei uma conceira no meu olho esquerdo começou. Meu dia inteiro foi gasto tentando aliviar a angústia de ter algo dentro do olho. Cocei, cocei e cocei. Fui no banheiro olhar no espelho. Lavei o olho. Procurei no Google o que fazer. Encontrei o tal cálice para os olhos e meu olho passou um bom tempo tomando banho. Nada resolveu. Isso dói. Dói! Pedi para mãe olhar. Quando peço algo pra ele é porque a situação tá feia. Aparentemente não tinha nada do meu olho. Precisava ir consultar um médico. Meu pai me levou à Pronto Clínica e eles só têm clínicos gerais, a única coisa que fariam seria uma lavagem. Fui no atendimento do plano de saúde e lá tentaram resolver ligando para os oftalmologistas da rede. Marcaram uma consulta para o final da tarde. Finalmente na clínica, quando abri a porta 203, logo notei a médica sentada no lado d

Pesquisa como um mecanismo social

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“A escola tem uma história documentada, geralmente escrita a partir do poder estatal, a qual destaca sua existência homogênea. Nesta interpretação, a escola é difusora de um sistema de valores universais ou dominantes que transmite sem modificação. [...] Coexiste, contudo, com esta história e existência documentada, outra história e existência, não documentada , através da qual a escola toma forma material, ganha vida.” (EZPELETA & ROCKWELL, p.12 a 13). Como dito, nem tudo da existência da escola é registrado formalmente e a estas informações dispersas em memórias, fotografias e escritos que a etnografia, neste caso, em especial, a pesquisa participante se volta. O livro Pesquisa Participante se propõe a realizar construções teóricas acerca da etnografia e da pesquisa participante, trazendo contrapontos, como a afirmação de alguns que a etnografia exige certa ateoricidade – estado sem teoria. Única edição do livro. Impresso em 1986. Tornar a pesquisa - e

Propostas de redação

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Me parece que um dos gêneros do discurso que mais gera polêmica é o texto dissertativo-argumentativo. Evidentemente isso se dá pela exigência comum de redação nos processos seletivos das universidades. Eu nunca tirei nota máxima num destes exames. Nem perto disso, sendo bem honesto. Ouço grande parte das pessoas dizendo que existe uma técnica precisa, mas, pra mim, nunca funcionou muito bem. Supostamente, este é um gênero que demonstra, da parte do autor, fluência na ação cidadã. Talvez por isso, associado a minha dificuldade, me interesso por ele. Eu e um amigo, que largou o curso buscando algo melhor, combinamos que eu elaboraria uma proposta de redação por semana - baseada no que leio, assisto em documentários e ouço em discussões. Curiosamente, no ano passado, eu ia passar dois documentários chamados “Criança, a alma do negócio” e “ A invenção da infância ”, mas acabei não passando por achar que ele estaria sobrecarregado. O tema da redação acabou sendo “Publ

Reutilizando: panfletos antigos por origami

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Gosto de diálogos entre arte e ciência e é um dos motivos pelo qual curto a pagina Scientific Illustration for the Research Scientist . Eles produzem e selecionam um conteúdo bacana e se diferenciam de grande parte das páginas presentes no Facebook com piadas repetidas e boatos infundados. Hoje de manhã, uma das atualizações deles me levou a assistir um vídeo do canal  Innova Crafts do YouTube. Tratava-se de um "como fazer" borboletas de papel com dobraduras, ou melhor: origami.  Como a própria descrição do vídeo diz, tudo é bem fácil. Com um pouco de atenção você consegue fazer várias em pouco tempo. As borboleta, se feitas com um papel vívido, ficam muito bonitas. Quem estiver querendo dar um presente criativo para o amigo ou namorado, pode experimentar as borboletas, como também as rosas e outras dobraduras. Particularmente, eu prefiro esses presentes em que a pessoa gasta mais que dinheiro: ela se dedica a construir algo com as próprias mãos para presen