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Saco de pão

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Houve um tempo em que próximo ao Mercado Velho havia um sebo ao ar livre. Quando eu saia com os meus amigos à noite para ver o Rio Acre, acabávamos passando por lá e nos interessávamos inevitavelmente por vários títulos. Comprei muita coisa boa lá. Na compra, ganhávamos pacotes de pão para colocar os livros e neles normalmente vinha colado algo da literatura acreana. Como infelizmente são livros raros, com pequenas tiragens, eu nunca consegui vê-los.  Esse é um dos casos. Não lembro quais livros comprei, mas toda vez que leio esse diálogo riu um pouco. Portanto, deixo aqui uma daquelas crônicas do José Chalub Leite, chamada O bebê da Zezé do livro Tão Acre: o humor acreano de todos os tempos.

Pesquisa como um mecanismo social

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“A escola tem uma história documentada, geralmente escrita a partir do poder estatal, a qual destaca sua existência homogênea. Nesta interpretação, a escola é difusora de um sistema de valores universais ou dominantes que transmite sem modificação. [...] Coexiste, contudo, com esta história e existência documentada, outra história e existência, não documentada , através da qual a escola toma forma material, ganha vida.” (EZPELETA & ROCKWELL, p.12 a 13). Como dito, nem tudo da existência da escola é registrado formalmente e a estas informações dispersas em memórias, fotografias e escritos que a etnografia, neste caso, em especial, a pesquisa participante se volta. O livro Pesquisa Participante se propõe a realizar construções teóricas acerca da etnografia e da pesquisa participante, trazendo contrapontos, como a afirmação de alguns que a etnografia exige certa ateoricidade – estado sem teoria. Única edição do livro. Impresso em 1986. Tornar a pesquisa - e

Propostas de redação

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Me parece que um dos gêneros do discurso que mais gera polêmica é o texto dissertativo-argumentativo. Evidentemente isso se dá pela exigência comum de redação nos processos seletivos das universidades. Eu nunca tirei nota máxima num destes exames. Nem perto disso, sendo bem honesto. Ouço grande parte das pessoas dizendo que existe uma técnica precisa, mas, pra mim, nunca funcionou muito bem. Supostamente, este é um gênero que demonstra, da parte do autor, fluência na ação cidadã. Talvez por isso, associado a minha dificuldade, me interesso por ele. Eu e um amigo, que largou o curso buscando algo melhor, combinamos que eu elaboraria uma proposta de redação por semana - baseada no que leio, assisto em documentários e ouço em discussões. Curiosamente, no ano passado, eu ia passar dois documentários chamados “Criança, a alma do negócio” e “ A invenção da infância ”, mas acabei não passando por achar que ele estaria sobrecarregado. O tema da redação acabou sendo “Publ

Planejamento

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Segundo meu prof. de Economia Política , planejar é pensar escrevendo. Como tenho muita vontade de levar minhas ideias para o rumo da concretização, vou planejar publicamente para me levar a desenvolvê-las e contribuir em ação para o mundo. Eu percebo a necessidade de produzir conteúdo na nossa região. Na verdade, é um dos grandes motivos que me lava a escrever: tentar guardar o sabor do meu viver, enquanto sujeito, também de forma pública. Se não fosse assim, poderia continuar com um diário manuscrito. Apesar de não me ver como ativista, ainda que tenham em alguns momentos me apontado dessa forma, gosto de acreditar na perspectiva de mudança através de ações. E a este passo, percebo verdade quando dizem que todo ativista, mais cedo ou mais tarde, deve dar-se conta que não pode abraçar todas as causas . Em inglês, popularmente se diz também you can do anything, but you can not do everything . Já tenho planejado algumas atividades para o ano de 2015, algumas coisas que nem