Visita inquisitória

Na última segunda-feira, 10 de Novembro, houve a conversa com representantes do Ministério da Educação. Pelo o que ouvi de fontes pouco seguras, iriam selecionar dez alunos para uma entrevista, mas na verdade, foi uma conversa bem mais informal.

Na semana anterior, como tenho o costume de ir mais cedo e ficar no Bloco de Eng. Civil para estudar, já que a Biblioteca não é um bom espaço, vi a visita de avaliação deste outro curso. Na mesma semana, a pró-reitora de graduação foi na nossa turma e teve uma conversa conosco. 

Esses momentos, pra mim, são sempre bastante tensos.

Meu coração fica batendo forte e fico nervoso. O contexto, de modo geral, me incomoda bastante.

Incomoda-me muito a fala: “Eu peço que entendam que não é momento de lavar a roupa suja. Respondam o que for perguntando. Eles vão achar os defeitos, cabe a nós reforçar nossas qualidades”. No entanto, foi uma oportunidade para enxergar um canal, ainda que momentâneo, de comunicação com parte da gestão.

Já na saída da pró-reitora de graduação, um colega questionou as condições do nosso bloco, até então sem data show, apontando para o teto, onde o aparelho deveria estar. Ela respondeu: “Semana que vem vai estar aqui. Não, melhor: amanhã.”

Amém, e assim foi.

Quanto à Comissão de Avaliação do Ministério da Educação, a conversa foi feita entre dois representantes, aparentemente professores da área de Direito pelo conhecimento que exibiam, e pouco mais de 15 alunos de vários períodos em menos de 2 horas.

Eu esperava, em parte, uma comissão inquisitória. Mas que tivesse poder para colocar o curso no eixo. A primeira pergunta foi: “Quais são os aspectos positivos e negativos do curso de Direito? O curso atendeu às expectativas de vocês?”.

Evidentemente levantei minha patinha e pedi para falar: “Eu me decepcionei muito.”

What hell was that supposed to mean?


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